quinta-feira, 10 de junho de 2010

Vem a bonança?

Não criei o blog com o intuito de falar diretamente sobre mim, mas depois de um final de semana daqueles, eu preciso escrever algo nem que seja pra deixar quem está lendo com dó ou dando risada.

Fui pro velho oeste achando que tudo ia dar certo, e voltei pra terra vermelha com a certeza de que quando tem tanta gente torcendo contra, as coisas dão errado mesmo. Aliás, quando você acha que as coisas não podem piorar, acredite, elas não só podem como pioram.

Foi uma quinta com gente desconhecida e música ruim, em que um nariz masculino sangrando na pia não me deixava sair do banheiro. Uma sexta fria, cheia de expectativas, com cara de poucos amigos e baixa quantidade de álcool no sangue. Um sábado frustrado em casa, com raiva, dor de cabeça e de garganta. Um domingo no qual percebo que pelo tanta de coisa que tenho pra fazer, as férias não chegarão logo. Uma segunda em que o meu almoço foi parar no vaso sanitário e um puta arrependimento por ter faltado aula. E quando achei que já tinha terminado (lembra quando eu disse sobre piorar?) eis que o meu note resolve não ligar mais.

Mas tudo bem, mãe + pai + irmão + amigos = acho que posso considerar como um saldo positivo.

E de novo achando que já tinha acabado a maré de azar, fui ao médico saber dessa tosse que não passa, resultado: dois dias de atestado. E segundo as palavras dele ‘sem friagem, sem sereno, sem bebidas geladas e sem festa final de semana.’ Mereço?

Acho que isso vai longe.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Um Passo

Em um sábado passado, um evento decorrente de uma ocasião infeliz desencadeou uma série de reflexões sobre algumas atitudes e suas implicações. Estava eu ali, repassando acontecimentos e percebendo como tudo é frágil, podendo se quebrar numa fração de segundos, e aí acaba tudo, fica o silêncio do não dito. Entre o misto de tristeza e perplexidade eu percebia como naquela hora as coisas passadas não tinham importância, aparecia ali, o respeito, a saudade e as boas lembranças. E foi com esse espírito, aliás, paz de espírito que eu quis esquecer tudo de ruim e me concentrar nas possibilidades que aparecem todos os dias, é tudo tão maior que não vale a pena tamanho esforço contra a vida. É, porque quando ela acaba, não se leva nada, não há mais como explicar, nem voltar atrás...

Não estou com demagogias, e não espero que você siga ou que entenda o que eu digo, porque afinal, se está lendo isso, foi por sua vontade, apenas sinto pelo egoísmo.
Não pretendo ser uma grande escritora, mas me sinto orgulhosa em compartilhar uma pequena evolução em mim.

E como disse uma boa pessoa naquele sábado:
'quem não sabe viver, não sabe morrer'